- Não te tinha dito para não me interromperes enquanto estou a dar a minha aula?
- Ora pai, não te incomodava se não te tivesses esquecido de novo do dinheiro para a gasolina que te tinha pedido. Já estou quase a 0’s, a mota não anda sozinha… - piscando o olho a uma das alunas do pai sentada nas cadeiras.
- Está ai nessa cadeira no bolso do meu casaco – disse o pai pedindo para ele se ir embora e não interrompendo mais a aula.
Antes de sair Josh dirige-se para Sophie que o olhava bastante irritada por este ter interrompido o solo que trabalhara durante mais de uma semana.
- Desculpe menina, mas há coisas mais importantes que ficar aqui a ouvi-la – afirmou com um olhar brincalhão e uma grande sorriso que se rasgava no seu rosto.
Perante o seu tom insolente, Sophie sentiu-se de repente vermelha de raiva, já estava habituada a estas interrupções por parte do filho do Professor que conhecera desde que começou a frequentar o Instituto.
Ao dirigir-se para a mota prestes a ir abastecê-la Josh revia o rosto de Sophie que se apercebera ter ficado prostrada pela sua atitude. Ao pensar nisto não pode deixar de soltar uma gargalhada irónica.
Desde de que começara a trabalhar no Instituto Mortimer o seu pai entregara-se completamente ao trabalho e aos seus alunos, especialmente à rapariga mais promissora da turma de piano. Quantas vezes ao jantar Josh ouvia histórias daquela rapariga. Ouvia o pai relatar todos os seus avanços ao piano, as novas obras que esta aprendera. O rosto desse iluminava-se espelhando todo o orgulho que tinha na sua aluna.
Josh aprendera a tocar piano quando era pequeno com o seu pai que o acompanhava enquanto não estava a trabalhar. E discretamente apreciava a profissão do pai e interessava-se pelo que este tinha para contar. A única coisa que lhe desagradava era esta “obsessão” por uma aluna em particular, o que lhe despertava um forte ciúme.
Josh não a conhecia pessoalmente, apenas haviam sido apresentados pelo pai num recital no final do ano.
Esta era uma rapariga da sua idade, que era dotada de uma beleza comum. Nenhuma das raparigas que Josh conhecera se comparava a Sophie porque alguma nesta a tornava diferente e adorável. Os seus olhos grandes e sempre despertos e atentos de uma cor extraordinariamente invulgar, que variavam entre uma cor de avelã e castanho escuros faziam com que a sua personalidade, querida, defensora do que pensava correcto, mas surpreendentemente teimosa, se torna-se ainda mais encantadora. O seu longo cabelo castanho claro cobria-lhe as costas, e cada caracol do seu cabelo parecia ter sido feito por uma mão de génio, onde não havia lugar para a imperfeição. Tinha uns lábios carnudos e sempre vermelhos sem necessitar do auxílio de qualquer cosmético ou produto de beleza. O seu tom de pele moreno claro completava a sua personalidade e a sua maneira de ser.
sei que já vem um bocadinho atrasado, mas aqui está. obrigado pelos vossos comentários e continuem a dar opiniões*
25 comentários:
Obrigada, sigo também (;
adorei :)
adorei
De nada $:
Ahaha, coincidência :p
ainda bem, e obrigada (:
também sigo*
Sim, é bastante provável $:
obrigada, ainda bem que gostaste :$
o teu blog é lindo, também te sigo!
tens a certeza de que já me seguis-te? o:
não tens de quê, obrigada eu :D
ainda bem :)
amo o teu blog e a história *.*
adorei (;
Obrigada, tb sigo *.*
Quero a continuação, gosto muito :D
Obrigada (:
De nada (; estou a adorar a historia, escreves mesmo bem 8D
espero bem que sim :)
Obrigada, também já sigo :p
a sério, de nada :)
oh que querida, tambem vou seguir.
escreves muito bem :)
nao tens que agradecer querida ! xD tu és fantastica (;
obrigada (;
boa boa, ainda não vi nenhum desses, obrigada :)
obrigada , Andreia(:
ahahah, eu so digo o que é verdade (:
ahah, já fiz a boa ação do dia xDD
gostei do textinho* a tua história é promissora :) sim o livro li em inglês, é uma adaptação da história original de W. Shakespeare :)
estou a adorar a história :)
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